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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Prisão preventiva dos envolvidos no caso da mulher ketchup é solicitada


Inquérito foi concluído no ano passado, mas encaminhado ao MP neste mês. Polícia aguarda parecer do Ministério Público para efetuar as prisões.

O delegado Marconi Almino de Lima da cidade de Pindobaçu, a 400 km de Salvador, pediu a prisão preventiva dos três envolvidos no caso da mulher ketchup. De acordo com o delegado, o inquérito foi concluído no ano passado, mas devido ao recesso de final de ano, o pedido só foi encaminhado ao Ministério Público na sexta-feira (6).
Segundo Marconi, o suspeito de planejar o falso assassinato da mulher ketchup, Carlos Roberto, e a mulher que seria a vítima, Iranildes Aguiar de Arruda, foram indiciados por crime de estelionato, já que os dois induziram a mandante do crime, Nilza Pereira Simões, a erro e a extorquiram. O delegado informou que a pena prevista para estes casos pode chegar a cinco anos.
Já a mandante do crime foi indiciada por denunciação caluniosa, termo jurídico utilizado quando a pessoa faz uma denúncia falsa. A mandante prestou queixa contra Carlos Roberto alegando que ele a teria assaltado. Ela também deve responder por ameaça de morte, e, caso seja condenada a suspeita pode pegar uma pena de até nove anos, informou Marconi Almino de Lima.
Ainda segundo o delegado, Carlos Roberto está preso há cerca de um mês na cidade de Senhor do Bonfim após cometer furto e assalto na região. O delegado também informou que aguarda o parecer do Ministério Público para que as prisões sejam efetuadas.
O caso
A polícia de Pindobaçu, município a 400 km de Salvador, foi surpreendida com uma história inusitada a partir de uma queixa de roubo. Uma mulher teria procurado a delegacia da cidade alegando que R$ 1 mil teriam sido tomados durante assalto realizado um homem. Ao encontrar o suspeito, a polícia descobriu que o homem tinha sido contratado pela mulher para assassinar uma pessoa.
No entanto, em acordo firmado com aquela que seria sua vítima, o homem optou por não cometer o crime e decidiu encenar a morte usando molho de ketchup e uma faca. Em seguida, ele tirou uma fotografia da morta, entregou à mandante como prova da ação e recebeu o pagamento. A trama foi descoberta quando a mulher que deveria estar morta foi avistada pela mandante, na feira da cidade.
O caso aconteceu no dia 24 de junho e movimentou a cidade com pouco mais de 20 mil habitantes. Segundo o delegado Marconi Almino de Lima, o homem alegou que teria aceitado o serviço porque estava sem emprego e precisava de dinheiro. No entanto, ao perceber que a vítima era sua conhecida, resolveu bolar o plano.
Para dar mais realidade à fotografia apresentada como prova do crime, o homem levou a vítima para um matagal, amarrou seus braços e pernas e a amordaçou, além de inserir uma faca entre o braço e o peito da mulher, simulando um esfaqueamento. O ketchup serviu para forjar o sangue.
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